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Minha Opinião – Julho 2010

Acho que os dirigentes e Umbandistas devem aproveitar esse nosso desapontamento em proveito do nosso desenvolvimento espiritual.

Depois de uma festança do povo brasileiro por conta do hexa campeonato mundial de futebol, a realidade veio tirar do nosso rosto a expressão de desapontamento para nos fazer por os pés no chão e tirar conclusões proveitosas do desastre e da mediocridade futebolista apresentadas.

Eu levo uma vantagem sobre muitos torcedores porque eu tenho esse espaço no site para falar o que eu quiser e por para fora a minha dor da decepção.

Quando os jogadores preconceituosos se recusaram a descer de um ônibus e se negaram a distribuir presentes aos doentes porque era um hospital espírita, entre eles o Robinho, temi pela sorte da seleção porque isso não pode dar sorte para ninguém. Dito e feito. Eu vi um Robinho aos frangalhos, histérico e briguento e o Felipe Melo pisar no adversário que estava no chão. Fiquei chocado com o Dunga quando o vi dizer desaforos, nomes e besteiras aos jornalistas e isso assistido pelo mundo inteiro. Não entendi porque ele fechou os portões do CT do Cajú para um público fiel, amável e simpático. Lamentável que tenha permitido benefícios a uns e proibido a outros, como o caso do Jorginho que levou escondido dos jogadores a sua família. Pior ainda ter autorizado o Lucio levar um guru pertencente à Igreja Evangélica em total desrespeito às outras religiões e aos próprios psicólogos que deveriam ser chamados para acalmar as feras. São pequenas pinceladas da seleção brasileira que representou o brasileiros na África do Sul. Como não sou crítico de futebol e só entendo de Umbanda, vou a ela.

Acho que os dirigentes e Umbandistas devem aproveitar esse nosso desapontamento em proveito do nosso desenvolvimento espiritual.

Está mais do que claro que foi a prepotência que causou a derrota dos pequenos atores. O Dunga é um líder imposto e não natural. Provavelmente ameaçou com palavrões, gritos e quem sabe até mesmo com uma bíblia todo o plantel de jogadores. Conseguiu transformar vinte três homens em jogadores descontrolados e sem nenhum senso de autodomínio.

A truculência, o mau humor, a agressão ou mesmo ameaças não podem fazer parte de um espiritualista e não são típicos do verdadeiro líder. Pai de Santo que se encaixar nesse comportamento pode jogar no time do Dunga.

O descontrole emocional, o histerismo a covardia de agredir os indefesos não pode fazer parte do comportamento de um Umbandista. Se isso acontecer ele estará pedindo passagem para ganhar a carteirinha de sócio dos Atletas de Cristo. Falando nisso as religiões, sejam elam quais forem, tem que entender que Jesus não tem dono. Ele pertence à humanidade.

A falta de firmeza e honestidade em distribuir favores a alguns em detrimento dos outros, pode derrubar um Pai de Santo. Foi uma falta de vergonha dos dirigentes desta medíocre seleção o favorecimento dispensado ao funcionário Jorginho e ao Capitão Lucio. Os umbandistas e principalmente os dirigentes não podem aceitar tal comportamento.

Aquele que aceita o comando de um falso líder é por interesse pessoal e egoísmo. Isso não cabe na Umbanda.

Eu prefiro ficar sem liderança a correr o risco de ser prepotente.

Convido todos os umbandistas para se juntarem ao humilde time formado pelos Atletas de Jorge.

Não faço favores exclusivos porque além de me por distante de atitudes como a do auxiliar técnico do treinador, por quem, uma vez já torci e vibrei, ainda estou protegendo os membros da minha corrente para não se corromperem.

No filme o Advogado do Diabo, para quem o assistiu, deve lembrar-se do final onde o diferenciado Al Pacino, em extraordinária interpretação do Diabo, diz claramente: “Vaidade. Com certeza é o meu pecado predileto”.

Essa é a Minha Opinião!

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