Um lugar Cheio de Energia e com pessoas abençoadas
Olá a todos,
Como a Mãe Lucilia mesmo falou, um “causo”, não tenho necessariamente um causo, mas sim uma história; A minha história com a Umbanda (Terreiro Pai Maneco), um lugar Cheio de Energia e com pessoas abençoadas.
Então início aqui a minha história.
Esse ano de 2104, nossa vida, (a minha e de meu marido), não andava, tudo ficava parado e se não estava parado ia caminhando lentamente para trás. Quando as coisas pareciam que iam dar um passo à frente, no exato momento tudo se cancelava e voltava à estaca a zero. Tinhamos a nítida sensação de estarmos andando para trás.
Começamos a nos preocupar, chegando ao ponto de desespero, pois a medida que o ano ia passando estávamos ficando em situação pior a cada dia com todas as preocupações aumentando, elevando o nível de stress.
Eu tentava me manter calma, para poder passar pra meu marido tranquilidade, mas assim o ano foi passando em um total de 7 meses exatos aonde os problemas só aumentavam, sim porque chegamos a uma situação em que não acreditávamos mais na nossa própria capacidade de poder reverter esse quadro .
Em meados de Março, resolvemos buscar ajuda, mas infelizmente procuramos no lugar errado, com pessoas que queriam angariar nada mais do que dinheiro, aproveitando-se da nossa fragilidade. Como este local havia sido nos recomendados por familiares, acreditavamos que valeria a pena nos despor a um grande deslocamento até o Rio de Janeiro, mais precisamente em Nova Iguaçu.
Viajamos, nos consultamos e voltamos pra casa, aguardando o resultado com a qual nos fora prometido (rápido e imediato), mediante grande soma em dinheiro pedido. E, por fim, nada acontecia. Então resolvi fazer uma ligação pra essa pessoa, e qual não foi a minha surpresa, me pedindo mais dinheiro, pra fazer mais não sei o que, desconfiamos e não depositamos.
Foi aí que me lembrei de uma amiga, que no ano passado havia me levado até o TPM, pra eu fazer uma consulta. Hoje eu tenho 100% de clareza na minha mente que, aquela época – agosto de 2013, exatos 7 meses antes de iniciar a nossa crise – já era para me preparar “espiritualmente e psicologicamente” para as coisas que viriam a frente.
Ao ser apresentada ao TPM, conversei com uma entidade que me pediu pra retornar durante 4 semanas seguidas, (nas quartas à tarde). Amei o lugar, foi amor a primeira vista. Houve uma empatia mesmo. Mas, diante da correria do dia a dia, acabei não dando muita importância e, após estas quatros vezes, me afastei por simples tribulações do meu cotidiano.
Diante dos problemas que nos aflingiam, somado ao pedido de dinheiros pelas pessoas que procuravamos para nos ajudar, relembrei desta época em que fui ao TPM e convenci o meu marido para irmos lá.
Fomos em uma quinta feira, tirei a senha, me sentei pra falar com a entidade, que me pediu pra retornar mais 7 semana seguidas. Também falei com Exu, que me solicitou uma entrega (amalá).
A nossa situação nessa altura era muito ruim, quase que desesperadora, após 20 e poucos anos nunca nos deparamos com uma situação igual a essa.
Em uma das nossas viagens ao Rio de Janeiro (a negócios), combinei com meu marido que no regresso da viagem, faríamos a entrega que a entidade havia pedido. Comprariamos o alguidar na estrada Rio-Macae, já que lá exitem vários quiosques que vendem de produtos de cerâmica. No entanto, saímos muito cedo do hotel e todos estes quiosques estavam fechados.
Ficamos preocupados em encontrar outro lugar para comprar o alguidar. então paramos em um quiosque batíamos palmas, chamávamos e ninguém nos atendia, resolvemos então pegar dois pratos e deixamos um bilhete com o dinheiro (valor muito acima do que se poderia cobrar por 2 alguidares), voltamos pra Curitiba.
Aí nos deparamos com outro problema: aonde faríamos os amalás?
Nós moramos em Itapema/SC, não podíamos fazer na casa dos nossos filhos, pois eles não entenderiam. Resolvemos ir para um apart hotel, fizemos o amalá e fomos ao terreiro.
Chegando lá fizemos as nossas entregas, entramos e esperamos, fomos na vibração.
Nos colocaram em frente a Mãe Lucilia (já incorporada). Como eu sou muito emotiva, eu chorava muito. Pedia para que isso tudo passasse e que a minha tristeza fosse embora. Pedia força, porque eu não podia esmorecer.
Foi aí meu primeiro contato com Mãe Lucilia, ela incorporada veio até nós e nos convidou pra sentar, e nos perguntou com aquela maneira simples o que estava acontecendo? Explicamos todos os nossos problemas, e ela nos falou: hoje eu vou ” trabaia ” pra vocês fia”. Foi emocionante quando ela nos disse essas palavras, me senti abraçada, acalentada, como uma mãe acalenta seu filho na hora que mais precisa, uma sensação de amparo.
Eu e meu marido sentamos no meio. Nós dois mentalizamos os nossos pedido, com toda a fé que tínhamos em nosso coração, ouvimos o canto de Iemanjá. Era a primeira vez que tinha ouvido algo tão lindo, que tocasse em meu coração de uma forma tão delicada, e todos os médiuns vibrando e nossa volta, uma sensação indescritível de pureza, de amor e de ajuda. Terminou o trabalho nos sentamos novamente em nosso lugar até o final da gira com esse sentimento tão puro e grande dentro dos nossos corações .
Retornamos na semana seguinte, e depois da vibração eu estava comentando com meu marido, o que mais eu pedia era pra que eu tirasse essa tristeza do meu coração, essa angustia no peito, mal terminei de falar, se aproximou uma médium ainda incorporada e me disse umas palavras, não entendia, ela estava longe, se aproximou mais perto e me disse: “essa sua tristeza vai passar fia”. Ouvindo essas palavras, me desmantelei a chorar mais ainda, palavras simples que pra mim tiveram um grande significado. Médium essa que hoje a conheço, e que tive oportunidade de agradecer pelas palavras pessoalmente e, agora aqui, Francine Mafra, obrigada, esse gesto pra mim foi de grande importância, no momento que eu mais precisava ouvir alguma coisa, chegou em boa hora, obrigada.
Cada semana que voltávamos pra casa, voltávamos felizes com esperança e fé, pois no terreiro aprendi a ter fé, acreditar mais, e sempre ter bons pensamentos. Era como se nos energizavamos e regarrecassemos as nossas baterias, com energia pura para enfrentarmos a semana. Sentíamos isso cada vez mais forte dentro de nós e não nos importamos com os 500km percorridos todas as semanas somente para podermos desfrutar dessa sensação que tanto nos alimenta.
Até hoje eu e meu marido ao viajarmos para o TPM vamos conversando durante a viajem e tentando nos explicar o que nos move a fazermos isto todas as semanas? Aqui eu posso dizer o quanto é singular a ernergia que acabou por fim nos transformando.
Foi então que nessas muitas idas e vindas cada vez que chegava ao TPM, meu coração batia de uma forma diferente, descompassada. Meu marido por muitas vezes me perguntava porque eu estava nervosa? Eu respondia que não estava. Foi então, que na oitava semana eu resolvi assinar para entrar na segunda feira, fiz os cursos e já estou na gira. E cada vez que chega próximo do dia gira, meu coração bate da maneira mais descompassada. Entendi os batimentos fortes do meu coração. Entendi que desde o começo, o TPM era o meu lugar.
Quero agradecer a medium Francine Mafra, que incorporada proferiu as palavras primordiais para aquele momento difícil das nossas vidas.
Obrigada a Mirtes pela paciência que teve comigo, que geralmente é o nosso primeiro contato no TPM, e também às meninas da cantina que sempre estão com sorriso nos lábios.
Obrigada pela turma do sopão que me receberam de braços abertos.
E obrigada principalmente a Mãe Lucilia, pela humildade e generosidade de acalentar a todos nós que aí chegamos e precisamos de um consolo, de um sorriso, de um abraço, e até de um conforto. Aprendi a admirá-la a respeitá-la pelo ser humano que a senhora é.
Ah…e quanto aos nossos problemas…..estamos aprendendo a encará-los de uma forma mais amena e resolvendo pouco a pouco. Hoje graças a Oxalá, as Entidades e ao TPM, podemos dizer que estamos caminhando novamente e desta vez em um rumo certo, seguro e firme.
Saravá a todos!!!!
Tania e Paulo Januario
Você precisa fazer log in para comentar.