Mãe Jô de Oxum
A Mãe Jô de Oxum é a quinta filha, numa família de oito irmãos. De mãe católica, que cantava na igreja, e pai espírita kardecista. Aos 17 anos, por necessidade mediúnica, iniciou seus estudos espíritas e trabalhos mediúnicos, permanecendo no espiritismo por 15 anos.
Em 1987, aos 32 anos, entrou em contato com a Umbanda, onde permanece até hoje. “Conhece o Terreiro Pai Maneco através de uma amiga, Cristina Mendes, e comecei na Umbanda em 1991. Por volta de 1993, por solicitação de Seu Akuan e do Pai Fernando de Ogum, iniciei o trabalho de orientação aos iniciantes, onde permaneceu até hoje.
Mais tarde foi cruzada capitã e, em 2000, o Pai Fernando a entregou a gira das quartas-feiras, a cruzando Mãe de Santo.
“Desenvolvi e tenho um respeito muito grande pelo Pai Fernando de Ogum, com quem aprendi tudo o que sei sobre a Umbanda. Pela convivência, todas as segundas-feiras, e experiências durante os trabalhos. “O Pai Fernando me acolheu, me apoiou, me deu ampla liberdade para que eu me percebesse e me descobrisse como médium e como pessoa e, principalmente, fez com que eu acreditasse em mim.”
“Certo dia disse que agradecia a vida por ter me abençoado com dois pais: um na carne e outro espiritual. Tão diferentes e igualmente tão importantes na minha vida. Pai Fernando me ensinou e mostrou uma Umbanda linda, limpa, descomplicada e pés no chão. Mas não por isso sem responsabilidade e respeito, que deve ser sempre o nosso norte. Com muito amor, dedicação, compromisso e, principalmente, sem faltar muita alegria.”
“Me pediu para nunca colocar muita expectativa em nada e em ninguém, pois assim protegia meu coração, não me decepcionaria e jamais teria mágoa nessa caminhada. Sempre me fez ver que cada um dá o que tem de melhor em si”.
“No primeiro dia que coloquei meus pés em um terreiro de Umbanda, ouvi do tio Toninho que: a filha veio aqui porque precisa aprender a se curvar. Passados mais ou menos seis meses, mesmo Preto Velho me ensinava fisicamente como se curvar. Dói e muito. E que a única maneira de reduzir e aliviar esta dor era deixar-se estar e não lutar demasiadamente contra essa nova posição”.
“Peço a cada um que inicia seu trabalho na Umbanda aquilo que aprendi com o meu pai de cabeça, Seu Areia Branca: Ajuste sempre a razão ao seu coração e, por vezes, o seu coração a sua razão, buscando sempre o seu equilíbrio.”
Entidades que trabalha:
Caboclo Areia Branca; Caboclo Flecha Dourada; Caboclo Pedra Preta; Caboclo Espada Flamejante; Vovó Maria Chica; Erê Peralta; Exu Gira Mundo; Cigana Carmencita das Sete Saias e Marinheiro Ciro da Barca Menor.
Palavras de gratidão de uma pessoa que ensina pelo exemplo, acolhe, orienta e transmite alegria.
Nossa homenagem por sua história.
Por causa desta Mãe de Santo, hoje eu sou Capitã de Terreiro, com muito orgulho. Obrigada, Mãe Jô de Oxum!
Muita Gratidão por ter em minha vida e em meu caminho essa Mãe de Santo! Minha Mainha! Assim como você disse que tem 2 Pais, tenho 2 Mães, obrigada por sempre estar do nosso lado! Ensinando, protegendo! Mucuiu Mainha!
Tenho muito carinho, admiração e respeito pela Mãe Jô que, com firmeza, amor e sabedoria, tem sido minha bússola nesta jornada espiritual há mais de 15 anos. Mucuiu, Mainha! Axé
Tive o prazer de ser filha de santo e capitã da Mãe Jô, e sempre serei muito grata, por todos os ensinamentos que recebi! Tenho muito carinho e admiração pela mãe e pessoa que ela é, será para sempre, minha mãe! Estará para sempre em meu coração, sua bênção Mãe!
Bom dia!
Algumas colocações estão truncadas no texto e em outros pontos temos 1a. e 3a. pessoas do singular misturadas, além de aspas abertas sem fechamento. Mãe Jô é tão criteriosa com os detalhes que, acredito, seria interessante que o texto fosse revisado de modo a permitir um entendimento completo da mensagem. Além disso, o boiadeiro não foi citado na relação de entidades. Agradeço a atenção.