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Sentimento de Pertencimento no Terreiro Pai Maneco

Em meio aos diversos desafios trazidos pela pandemia da Covid-19, que nos privou, entre outras coisas, do encontro com o outro, dos abraços e das grandes reuniões presenciais que são tão características da nossa Umbanda, muitos tiveram a oportunidade de olhar para a própria vida – para dentro de si – e refletir, observar o que andava bem e o que poderia ser melhorado de alguma forma. E o Terreiro Pai Maneco, seguindo caminho semelhante, lançou para os seus médiuns, no final de março deste ano, um questionário sobre o sentimento de pertencimento à comunidade do terreiro. 

Mas, afinal, por que avaliar o senso de comunidade e pertencimento dos médiuns? Porque nós somos seres de comunidade e temos a necessidade de nos sentirmos pertencentes e aceitos pelo grupo, o que influencia diretamente a nossa motivação para interagir, colaborar e permanecer. Não basta nos identificarmos com a filosofia, os valores e os comportamentos de uma comunidade: é preciso nos sentirmos participantes ativos que podem contribuir para o bem-estar do grupo, para a organização de suas atividades e para que seus objetivos sejam atingidos. Além disso, é importante termos a percepção de que integrar esta comunidade nos possibilita viver melhor.

Tomando esta ideia como base, o questionário foi dividido em quatro partes principais: nível do sentimento de pertencimento, influência dos médiuns no terreiro, atendimento de necessidades e memórias afetivas com o terreiro. O questionário recebeu 429 respostas (já eliminadas duplicações) e a análise de cada seção será apresentada a seguir.

Sentimento de pertencimento

O objetivo desta seção do questionário era entender como os médiuns percebem a sua própria relação com o terreiro e como ela poderia ser melhorada. Para isto, foi perguntado qual o nível de pertencimento do médium ao terreiro e quais ações poderiam ser tomadas por ele próprio e pelo terreiro para que este aspecto pudesse ser melhorado. 

Dos 429 médiuns que responderam, 64% declararam um nível “muito alto” de sentimento de pertença, chegando a quase 84% quando incluímos as respostas de nível “alto”. Este é um resultado muito satisfatório, principalmente se considerarmos que o questionário foi respondido após um ano de pandemia. E, ainda assim, os médiuns percebiam forte vinculação e pertencimento ao terreiro.

Quanto às ações que poderiam ser realizadas pelo terreiro para melhorar o sentimento de pertencimento, cerca de metade das respostas apresentaram sugestões a serem consideradas, uma vez que 147 (de um total de 429) alegaram estar plenamente satisfeitos e acolhidos pelo grupo, e outros 55 declararam não ter sugestões. Os temas levantados estão no gráfico a seguir.

Sobre as ações que poderiam ser realizadas pelo próprio médium, a situação foi um pouco diferente: somente 42 médiuns deixaram de dar sugestões por estarem plenamente satisfeitos. Outras 54 pessoas não forneceram sugestões e 22 sugeriram ações para terceiros, fugindo do escopo da questão. Deste modo, restaram 72% das respostas apresentando sugestões para o tema, conforme o gráfico abaixo.

É interessante observar em conjunto as ações sugeridas para o terreiro e para o próprio médium, e perceber que, ao passo que o médium acredita que seu sentimento de pertencimento poderia ser melhorado com mais oportunidades de interação com o grupo e de organização de ações e eventos coletivos do terreiro, ele também percebe que seria importante dedicar mais tempo ao terreiro e a estas atividades. Este cruzamento de ideias pode demonstrar um alto grau de maturidade na relação do médium com o terreiro, uma vez que ele gostaria de receber do terreiro, mas entende que também precisa se doar para estabelecer os vínculos necessários para fortalecer o seu sentimento de pertencimento à comunidade do Terreiro Pai Maneco. 

Influência dos médiuns no terreiro

O objetivo desta seção do questionário era entender como o médium percebe a sua participação na comunidade, se ele sente que pode ser ouvido e, assim, influenciar nas tomadas de decisões e nas ações do terreiro. Para isto, foram perguntados qual o nível de influência que o médium acredita possuir, um relato de situação em que ele se sentiu ouvido e outro relato de uma situação em que ele não se sentiu ouvido.

Dos 429 médiuns que responderam, 113 identificaram seu nível de influência como médio e 110 como muito baixo. A distribuição total é apresentada no gráfico abaixo.

Considerando o contexto de um grupo umbandista, que tem seus costumes e rituais em grande parte pautados em tradições religiosas, era esperado que o nível de influência percebido não fosse alto. Porém, observando atentamente, percebe-se que há mais pessoas que se enquadram entre “baixo” e “muito baixo” do que as que se enquadram entre “alto” e “muito alto”. E isto chama ainda mais atenção se considerarmos que na seção anterior do questionário, o nível de pertencimento predominante foi “muito alto”.

Prosseguindo, a segunda pergunta da seção pedia para que o médium relatasse uma situação em que ele se sentiu ouvido pelo terreiro. Apenas 159 mencionaram alguma situação. Destes, poucos descreveram com quem foi a conversa e o assunto tratado, mas, entre os que informaram, temos as distribuições abaixo:

A terceira pergunta era sobre as situações em que os médiuns se sentiram frustrados em sua tentativa de serem ouvidos. Somente 37 situações foram relatadas, além de 36 médiuns que apenas informaram que tentaram, mas não haviam sido ouvidos, e outros 10 que informaram não sentir sequer abertura para poder falar. As distribuições sobre com quem foram as conversas mencionadas e os assuntos tratados seguem abaixo:

Comparando os resultados das duas perguntas, apesar da significativa diferença no número de situações relatadas em uma e noutra, percebemos que, entre as situações em que os médiuns se sentiram ouvidos, os temas predominantes estavam relacionados à organização de atividades de um modo geral, seguidos por questões pessoais. Já nas situações em que os médiuns não se sentiram ouvidos, o tema dos ritos, rituais e filosofia do terreiro ganhou destaque maior, o que pode indicar que este é um tema de mais difícil discussão dentro do grupo.

Continuando a análise, percebemos, ainda, que a maior parte das situações em que os médiuns se sentiram ouvidos foi em conversas que ocorreram diretamente com o dirigente, seguidas das conversas públicas, com o grupo da gira como um todo. No entanto, entre as situações em que o médium não se sentiu ouvido, as conversas diretas com o dirigente perdem posições e a hierarquia aparece em segundo lugar, atrás das conversas com o grupo.

Por fim, cabe pontuar que tanto na seção anterior quanto nesta, houve menção por algumas pessoas a um tratamento não igualitário realizado pelo grupo como um todo ou pela hierarquia, que daria mais atenção a alguns – mais antigos e/ou mais influentes – em detrimento de outros (na seção sobre o nível de pertencimento, 11% das sugestões de ações para o terreiro indicavam a promoção de um tratamento mais igualitário entre os médiuns). Algumas pessoas informaram, ainda, terem receio de falar para o grupo por já haver presenciado situações de críticas ou tratamento desrespeitoso com outros irmãos de corrente. Tais comportamentos, somados aos resultados analisados até aqui, podem ajudar a esclarecer o motivo da baixa sensação de influência dos médiuns no terreiro.

Atendimento de necessidades

Quando integramos um grupo, apesar dos objetivos maiores que buscamos atingir em conjunto com os demais membros, temos necessidades pessoais que pretendemos satisfazer ao participar deste grupo. Esta seção do questionário tinha por objetivo medir o quanto dessas necessidades dos médiuns do terreiro estavam sendo atendidas antes e durante a pandemia, além de tentar descobrir outras necessidades importantes para os médiuns e como eles imaginam que elas poderiam ser melhor atendidas. Para isto, o questionário apresentava uma pergunta para avaliar o atendimento de um conjunto de necessidades pré-definidas, e outra para o médium descrever a necessidade que ele mais desejava sanar e não havia conseguido, ambas as perguntas sobre antes e durante a pandemia.

Quanto às necessidades pré-definidas no questionário, as respostas nos apresentam os cenários demonstrados pelos gráficos que seguem.

É possível perceber que antes da pandemia, todas as necessidades citadas no questionário apresentavam um nível de atendimento acima da média, estando o esclarecimento espiritual numa ponta, como a melhor atendida – com quase 50% de quem possui essa necessidade declarando estar entre os níveis “muito alto” e “alto”-, e a criação de vínculos afetivos na outra – com cerca de 29% dos que possuem essa necessidade considerando seu atendimento “baixo” ou “muito baixo”.

Com a pandemia, verificamos uma redução no atendimento de todas as necessidades, com um encolhimento em todas elas das faixas de atendimento “muito alto”, “alto” e “médio”, sendo acompanhada de um aumento não só das faixas de atendimento “baixo” e “muito baixo”, como também da informação de que os médiuns não teriam aquela necessidade, o que pode indicar que a pandemia trouxe outras questões para suas vidas.

Vale destacar aqui o quanto a pandemia impactou nas questões de saúde psicológica e de criação de vínculos afetivos. O fato, apesar de esperado, pois trata de aspectos diretamente afetados pelo isolamento social que ainda nos atravessa, apresenta números importantes que se relacionam com os tipos de demandas que têm chegado ao terreiro no mesmo período.

Calculamos que com a pandemia, os níveis “muito alto” e “alto” de atendimento da necessidade de saúde psicológica, que antes representavam 47% dos médiuns, caíram para 34%, ao passo que os níveis “baixo” e “muito baixo” subiram de 21% para 36% , considerados os que dizem possuir esta necessidade.

Quanto à necessidade de criação de vínculos afetivos, percebemos um declínio um pouco maior, com os níveis “muito alto” e “alto” de atendimento caindo de 41% dos médiuns para 29%, enquanto os níveis “baixo” e “muito baixo” aumentaram de 29% para 45% , considerados os que dizem possuir esta necessidade.

Analisando, agora, as respostas à questão discursiva sobre qual era a principal necessidade do médium que não estava sendo atendida antes da pandemia, obtemos os gráficos abaixo relativos às necessidades levantadas e às sugestões para saná-las.

Destacamos que, dos 429 médiuns que responderam ao questionário, 137 informaram necessidades não atendidas nesta questão, e apenas 87 deles levantaram sugestões para atendê-las.

É interessante observar que, apesar da necessidade de desenvolvimento mediúnico ter sido avaliada com nível de atendimento “muito alto” ou “alto” antes da pandemia por quase 45% dos médiuns, ela ganha destaque entre as necessidades não atendidas mencionadas na questão discursiva, o que pode nos levar a pensar que ela é muito relevante para os que consideram que ela ainda precisa ser melhor sanada.

Já no gráfico sobre as sugestões para sanar as necessidades levantadas, de modo diferente do esperado (já que a principal necessidade colocada foi a de desenvolvimento mediúnico), está uma maior proximidade dos médiuns com a hierarquia e/ou dirigente. Além disso, várias das demais sugestões apresentadas também tocam na questão do relacionamento do médium com a hierarquia e/ou dirigente, somando, todas elas, mais de 50% das sugestões, como informa o gráfico abaixo que agrupa os principais temas do gráfico de sugestões anterior. 

Pela predominância das sugestões que tocam na questão do relacionamento do médium com hierarquia / dirigente, unida ao fato de que o desenvolvimento mediúnico e esclarecimento espiritual somam mais de 41% das necessidades que poderiam ser atendidas por meio das sugestões apresentadas, percebemos a possibilidade de que esta questão de relacionamento possa afetar também a qualidade do desenvolvimento dos médiuns. E, apesar das sugestões informadas serem de apenas 87 pessoas, os resultados apresentam forte relação com itens já mencionados nas seções anteriores do questionário, como a seção do pertencimento (em que, das sugestões para ações do terreiro, 20,7% apontaram para o aumento da proximidade individual dos médiuns com a hierarquia / dirigente, e outros 11% indicaram a necessidade de um tratamento mais igualitário entre os médiuns da corrente) e a seção da influência do médium no terreiro (que parece indicar que os médiuns têm maior dificuldade para se sentirem ouvidos pela hierarquia ou pelo grupo da gira como um todo).

Entrando, agora, no contexto da pandemia, as respostas à questão discursiva sobre qual necessidade o médium considera importante e que não tem sido atendida, chegamos aos gráficos abaixo relativos às necessidades levantadas e às sugestões para saná-las.

Informamos que, dos 429 médiuns que responderam ao questionário, 152 informaram necessidades não atendidas nesta questão (durante a pandemia), e apenas 69 deles levantaram sugestões para atendê-las.

Neste ponto, as necessidades levantadas como não atendidas seguem o esperado, já que, como visto anteriormente, houve significativo aumento entre os que consideram “baixo” ou “muito baixo” o nível de atendimento das necessidades de ajuda com a saúde psicológica e de criação de vínculos afetivos durante a pandemia, porém aqui demonstrado como desejo de maior contato com a hierarquia ou corrente como um todo.

Seguindo esta lógica, as sugestões para melhorar o atendimento dessas necessidades durante a pandemia foram no sentido de criar oportunidades de contato, ainda que virtual, com a corrente ou especificamente com a hierarquia e o dirigente. O gráfico abaixo agrupa estas sugestões em temas mais amplos e, assim como na situação anterior à pandemia, também parece indicar que o cerne das necessidades não atendidas reside na questão do relacionamento do médium com o dirigente, a hierarquia e demais médiuns da corrente.

Memórias afetivas com o terreiro

Quando integramos uma comunidade, construímos com os demais membros memórias afetivas que fortalecem nossa conexão com ela e que podem ser muito poderosas para nos ajudar a superar situações adversas posteriores. Esta seção do questionário tinha por objetivo justamente instigar o médium a relembrar ocasiões felizes ou de impacto emocional positivo para ele, de modo que, ao finalizar o preenchimento [cansativo!] de todas essas respostas, ele experimentasse internamente um pouco das emoções que sua participação na comunidade do terreiro Pai Maneco lhe proporciona. E, além disso, seria possível identificar que tipo de ações ou ocasiões geram essas memórias que enriquecem a ligação dos médiuns com o terreiro para além do espiritual.

A primeira pergunta era sobre o tipo de emoção que o médium sente quando pensa no Terreiro Pai Maneco, numa escala de muito ruim a muito boa. O gráfico abaixo mostra o resultado (que não recebeu nenhuma resposta no nível “muito ruim”).

Quanto à questão discursiva que pedia que o médium descrevesse uma ocasião que representasse uma memória afetiva com o terreiro importante para ele, as respostas, muito ricas em detalhes e permeadas de sentimento de gratidão, foram agrupadas em principais temas conforme o gráfico que segue.

Analisando esse gráfico, percebemos o quão marcante pode ser para os médiuns o contato com uma entidade. E, consequentemente, o grande impacto que o isolamento social tem provocado em suas vidas pela impossibilidade desse encontro dentro do terreiro. Em segundo lugar, observamos que os eventos coletivos – já mencionados anteriormente entre as sugestões de ações do terreiro para melhorar a sensação de pertencimento – também contribuem para a formação dessas memórias afetivas significativas para os médiuns. Por fim, cabe destacar o aparecimento de memórias de acolhimento dos médiuns ou de seus familiares pela corrente, o que é mais um indicativo da importância que este aspecto possui na sua relação com o terreiro.

Sensação causada pelo questionário

A última pergunta do questionário era sobre como o médium estava se sentindo após o seu preenchimento. Como era possível marcar mais de uma opção e ainda inserir outras informações, os percentuais somam mais que 100.

Vale complementar os valores resumidos do gráfico com a informação de que muitas pessoas relataram grande emoção devido à questão das memórias afetivas com o terreiro, que haviam estimulado estes médiuns a reviverem bons momentos de suas vidas. Além disso, alguns dos que se declararam entusiasmados, otimistas ou esperançosos apresentaram expectativas de que os pontos de melhoria levantados pudessem ganhar visibilidade através destas respostas e serem tratados.

Considerações finais

Em resumo, podemos concluir que a maior parte dos 429 médiuns que responderam ao questionário possui alto grau de sentimento de pertença com relação à comunidade do Terreiro Pai Maneco, e que há pontos de melhoria que podem ser revisados para que os demais também possam ter esse sentimento fortalecido.

“O terreiro está olhando com atenção para a questão dos eventos coletivos como forma de gerar mais oportunidades para os médiuns poderem participar da organização e se conhecerem melhor, mas também precisamos da dedicação deles para a realização destas atividades”, comentou a Mãe Lucília sobre os resultados da seção do questionário sobre o sentimento de pertencimento. O fato é que, apesar de mais de 50% dos médiuns terem declarado que precisam ser mais participativos e presentes para aumentarem seu sentimento de pertencimento ao terreiro, sabemos que isto pode exigir bastante esforço individual em meio à correria que a maioria de nós enfrenta (ou enfrentava, até antes da pandemia) diariamente. Cabe a cada um avaliar se os sacrifícios necessários para essa maior participação e presença seriam compensados pelos ganhos de se realmente pertencer à comunidade do Terreiro Pai Maneco (e as memórias afetivas com o terreiro podem ajudar muito nessa ponderação por parte do médium).

Outro tema de destaque nas respostas ao questionário é o do relacionamento do médium com os demais, principalmente com a hierarquia, apontando para situações em que teriam ocorrido desrespeito, chacotas ou humilhação. “Vamos realizar um trabalho de conscientização das pessoas em posição de liderança no terreiro a respeito da forma de tratamento com os médiuns, principalmente os recém-chegados. Mas acreditamos que com mais oportunidades para as pessoas se conhecerem, esses problemas já devem ser reduzidos”, informou Mãe Lucília, que considera esta questão importante para que os médiuns se sintam aceitos pelo grupo e, consequentemente, mais pertencentes a ele.

É verdade que durante as giras podem ocorrer situações adversas em que muitas vezes é preciso agir com rapidez, e um modo de atuar mais ríspido e sem explicações pode gerar mal-estar. Porém, se os envolvidos já se conhecerem melhor previamente, pode haver mais compreensão quando situações assim acontecerem. Além disso, é preciso ressaltar que as pessoas da hierarquia, assim como todos nós, também estão em seus processos de aprendizagem e evolução, também passam por dias ruins, e, por isso, também merecem um olhar compreensivo, evitando julgamentos, como tanto é reforçado pela filosofia do terreiro. Não que questões pessoais de cada um sejam justificativas para um tratamento inadequado, mas pensar nisso pode nos fazer concluir que o problema não é pessoal (não é contra nós), e isso pode nos deixar mais abertos e receptivos para perceber o que o outro também pode ter de bom. Aliás, este pode ser um exercício interessante para todas as nossas relações.

Por fim, as respostas deste questionário permitiram uma avaliação profunda sobre o sentimento dos médiuns com relação à sua participação em nossa comunidade, o que pode servir de bússola para guiar ações futuras do terreiro. E por isso agradecemos aqui a cada um que dedicou tempo para refletir e responder às perguntas trazendo à luz tanta informação importante. E aproveitamos, também, para convidar quem não respondeu este questionário a participar dos demais que venham a ser lançados. Eles constituem uma forma de contribuir para a manutenção de uma comunidade em que todos tenhamos prazer de participar e possibilidade de alcançarmos juntos os objetivos maiores da nossa casa, aprimorando e aplicando cada vez melhor a filosofia do Terreiro Pai Maneco.

*Este material foi analisado e os dados compilados pela médium Taísa Cristina dos Santos sob orientação da Mãe Lucilia

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