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A Cura nas Religiões

A Cura nas Religiões

O fenômeno de cura ocorre em todas as religiões e é algo inerente a ideia do divino.
A cura emana da fé, da crença em algo superior.
Dois elementos estão unidos na fé, o amor e a crença na existência do divino.
Há algo de transcendental, de além do humano e do racionalmente explicável, neste campo estamos no Divino.
A neurociência explica a cura como uma profunda mensagem que a pessoa internaliza e admite como certa e eficaz que agirá sobre todas as suas células, tecidos e órgãos, capaz de reprogramar sua proteção imunológica e lhe curar, em síntese, uma poderosa autossugestão.
Para algumas religiões a cura estaria relacionada com o denominado milagre, pela a interseção de forças do além, de Santos, de Beatos, do Espírito Santo, de entidades supremas ou simplesmente duma graça divina.
Alguns relatos de curadores, os Apóstolos curavam com o olhar, com as suas sombras apenas.
No espiritismo, cura-se com o sopro, com as palavras, com as mãos, com a invocação de Deus, com orações, com o passe, com a água fluidificada.
Alguns curadores se utilizam de canivetes, agulhas, tesouras e fazem efetivamente intervenções corporais diretas, a exemplo do grande médium João de Deus que atende na cidade de Abadiânia no estado de Goiás.
A palavra, o olhar, as ondas magnéticas emanadas das mãos também curam.
Na Umbanda a cura pode vir por meio de orações, de chás, de ervas, de sinais, de cantos, de vibrações, do uso das pembas, de velas, de oferendas, de amalás, de rituais, de rezas, de banhos de ervas, de águas magnetizadas ou benzidas.
Por meio do passe magnético, do descarrego, da defumação, de se passarem ervas ou entoarem palavras, de cantos, de pontos riscados, de pequenas batidas em pontos do corpo, de risadas ou gargalhadas, de ponteiros ou punhais. O rito não supera a fé, é parte dela.
Se escolhermos uma palavra para traduzir a cura, esta palavra é o amor.
O amor é insuperável, dele emanam vibrações poderosas que captam do alto a mais impossível e improvável cura de qualquer enfermidade.
Se espíritos, médiuns, benzedeiras, religiosos curam é porque amam profundamente o próximo, desejam o bem da humanidade.
O sentimento de amor sempre governa a cura e a ligação com o divino é parte fundamental desse modo de vivenciar a fé.
Em resumo, o amor e o divino curam poderosamente. Os remédios da medicina não são substituíveis, mas quando não alcançam seus efeitos, basta o remédio da alma, que é o bálsamo ensinado pelo Nazareno, nosso Pai Oxalá

Claudio Henrique de Castro
Gira do Pai Beco

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