O Pai Maneco na Pedreira
A festa de Pretos Velhos domingo foi tão bonita que até agora não me sai da lembrança alguns de seus momentos:
Primeiro, a simples chegada na Pedreira ensolarada, com irmãos de branco andando para lá e para cá;
A potência dos pontos de Exú ecoando alto lá na tronqueira onde eu estava;
A emoção das palavras de Mãe Lucília no início;
A Cris e o Anderson cantando a musica de Leminski;
A mesa de Umbanda a nos trazer a memória e o axé do grande Pai Zélio e das forças espirituais que sustentaram o surgimento terreno da Umbanda;
A intensidade e a satisfação de Sr 7 Ponteiras quando chegou;
A emoção das pessoas da assistência durante a vibração;
A quantidade de Caboclos de Xango incorporados;
A encantadora chegada de Dona Maria Redonda e de suas palavras tão doces (“Vocês estão todos muito bonitinhos!”);
A satisfação dos amados Pretos e Pretas de estarem ali conosco;
A consulta que Pai Sebastião deu a uma filha de corrente que estava com o coração muito machucado e seu comentário para a cambone antes de ir embora: “A gente gosta de festa e homenagem sim filha, mas o que a gente gosta mesmo é poder ajudar um filho da terra que está sofrendo..”; A impressionante incorporação de Yemanjá de Mãe Camila;
A impecável participação da engoma e das sambas de terreiro durante todo o trabalho, tudo afinadíssimo;
O delicioso samba cantado no final;
O hino de Umbanda como encerramento, a aumentar ainda mais o sentimento de felicidade e certeza de que estamos na religião certa;
Aquele gavião voando soberano e solitário no céu e o fato de ele ter chamado a atenção de todos;
E depois que tudo isso, depois da festa terminada, como se não bastasse tanta beleza e emoção durante toda aquela manhã, uma salva de palmas que perdurou e perdurou espontaneamente até que o coração de todos explodisse de emoção, alegria e amor por fazer parte dessa grande fraternidade branca, dessa casa de Umbanda sem igual!!
Foi demais essa gira!! Foi inesquecível mesmo! Saravá a todos!!
Pai Leonardo de Oxossi
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