Glossário

Pai de Santo (baba, pai; aô, completo, tudo; “um pai para tudo”).

Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda (a umbanda também o usa = Babalaô). Denominado popularmente “pai-de-santo”, dirige tanto o corpo administrativo como o sacerdotal. Orienta a vida espiritual da comunidade religiosa.

Incorporar

Temível, valente

Lugar de origem de entidade.

Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.

Cemitério

Auxiliar de Médiuns de Incorporação e o Servidor dos Orixás. Auxiliar de culto.

Lugar onde são realizados algumas danças religiosas.

Termo usado no sentido de companheiro.

Templo, Terreiro.

Pessoa que está com má vibrações espirituais, o que é demonstrado por mal-estar, medo sem causa, etc.

Charuto

Pessoa que serve de suporte para os orixás ou entidades. É o médium.

Terreiro, Templo, Local

Fruto do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia). Alguns usam coco, outros cabaça.

Designação para Exu.

A palavra gongá é de origem banto e é utilizada no ritual de Umbanda para denominar o “altar sagrado” existente dentro do terreiro. Este altar, Congá ou gongá, como é chamado, é composto de imagens de santos católicos, caboclos, pretos-velhos e outras.

Comer ou beber

Cantar

Conjunto de instrumentos musicais do terreiro. Os instrumentos que compõe uma curimba pode ser atabaques, tambor, agogôs, chocalhos, berimbau, violões, etc. Curimba é a orquestra de um terreiro.

Dançar, cantando

Do tupi Kurumí – menino.

Ato do Orixá ou guia deixar o médium para que outra entidade nele se incorpore.

Ato da entidade, através do médium incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc. E que abrem os caminhos.

Desentendimento

Ação de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.

Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.

Ato de orixá ou entidade incorporar.

Ato do espírito da pessoa deixar o corpo – morrer.

Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporação de entidades.

Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.

Local onde habitam os exus; é o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.

É como os antigos chamavam os Babalorixás de Umbanda quando visitavam um outro terreiro e os ogãs puxavam a cantiga:
“Saravá o Endá , Saravá Oxalá a coroa do Babá”

O mesmo que gira – trabalho – sessão.

Atabaques

Seres espirituais na umbanda.

Espírito muito desenvolvido, é superior, é puro.

Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.

Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de corrente vibratória.

Designação do médium iniciante ou não.

Concentrar-se para a incorporação.

Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do médium.

Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração da corrente espiritual.

Riscar a entrada do templo, um ponto especial para protegê-lo de más influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.

O mesmo que segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.

Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e quando as entidades que o protege têm. Grande poder, são fortes e importante no mundo astral.

Leis de umbanda, suas crenças.

Pólvora

Sessão religiosa, com cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.

Colar ritualístico especial para cada entidade. Entidade espiritual, espírito superior. Alguns são o guia protetor do templo, outros do médium. Geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.

Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.

O mesmo que guia de cabeça.

Exu

Relativo a Ogum, sua morada.

Conjunto de forças dos Orixás.

Na Umbanda os Caboclos vem de Aruanda, no Catimbó eles vem do Juremá. O Juremá como no nosso mundo real, é composto de aldeias, cidades e estados ou reinados. Nestes estados e cidades moram os encantados, mestres e caboclos. A Juremá é a cidade, o lugar, desse mundo espiritual.

É a conseqüência de vidas passadas, as quais dirigem a presente e organizam as futuras encarnações.

A crença da Umbanda e seus rituais.

Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual. Um orixá também chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa. Conjunto de falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana), etc.; de cada orixá ou entidade. Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo. Ex. linha de umbanda, linha branca, etc.

Ritual com influência de duas ou mais procedências.

Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos escravos africanos.

Ritual que se ocupa mais com a cura física e espiritual do adepto.

Congrega espíritos que viveram em povos do oriente.

Em iorubá significa partir… No caso esse partir teria um sentido de desincorporar, ir para o além, se referindo mesmo a “cantar pra subir”, o ato de o Orixá ou Entidade subirem.

Corpo, Parte material do homem, a mais afastada da pureza espiritual.

Aguardente, termo muito usado pelos exus.

Do tupi mbaraká – chocalho usado em solenidades.

Incorporação, transe mediúnico.

Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.

Pessoa que tem a Faculdade Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual. Termo do espiritismo, adotado pela umbanda.

Segredo, mistério.

O mesmo que Orixá de cabeça.

Orixá principal do médium.

Cabeça

Entidade suprema, força maior, que está acima de todos os orixás (Deus).

Na Umbanda, os Ogãs são naturalmente e normalmente os tocadores de atabaques.

Iniciar um cântico. É geralmente feito por um ogã.

Determinação. Prescrição feita para ser cumprida pelos fiéis.

Exus

Exus

Entrada do templo.

Desenho formado por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium incorporado identifica a entidade.

Letra e melodia de cântico sagrado, diferente para cada entidade. É uma prece evocativa cantada que tem por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las. Quando chegam e despedi-las quando devem partir. Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimônias.

Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.

Cachimbo para os pretos-velhos.

Significado de homem na linguagem de exu e pretos velhos.

Espíritos atrasadíssimos, são obsessores. São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”.

Tabu, implicância, interdição, indisposição em relação a algo ou alguém, conjunto de proibições.

Quarto onde estão os assentamentos dos orixás.

Salve, o mesmo que Aruê.

Fenômeno de identificação dos orixás com os Santos Católicos.

O mesmo que Fundango, Pólvora.

É uma palavra congo-angolesa [kimbundu] que significa parente ou pessoa íntima.